Cooperação jurídica internacional e dever geral de cooperar
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Dever geral de cooperar
Cooperação jurídica internacional
Voluntarista
Novas fronteiras do direito internacional

How to Cite

Alle, S. S. (2017). Cooperação jurídica internacional e dever geral de cooperar. Revista De La Secretaría Del Tribunal Permanente De Revisión, (Números), 132–152. https://doi.org/10.16890/rstpr.a5.n10.p132

Abstract

O direito internacional clássico oferta argumentos à resistência dos Estados à cooperação jurídica internacional, especialmente em matéria criminal. Nesse sentido, o ponto principal é a necessidade indispensável de tratado, sob um viés voluntarista extremado. Entretanto, a atual ordem onusiana e a primazia dos direitos humanos deslocam o eixo do voluntarismo extremado a pautar o direito internacional. Evidencia-se, nessa linha, que o dever de cooperação jurídica internacional é um princípio previsto em convenções internacionais e que, além disso, decorre de princípios gerais de direito internacional, inclusive da igualdade soberana entre os Estados, e princípios de direitos humanos.

https://doi.org/10.16890/rstpr.a5.n10.p132
PDF (Português (Brasil))

References

ABADE, Denise Neves. Direitos fundamentais na cooperação jurídica internacional, p. 34.

ALLE, Saulo Stefanone. “Linhas diretrizes da OCDE para as empresas multinacionais e sua implementação no Brasil” [Dissertação de Mestrado em Direito Internacional]. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

ALVAREZ, José E. International organizations as law-makers. New York: Oxford University Press, 2006.

AMBOS, Kai. Prosecuting International Crimes at National and International Level: Between Justice and Realpolitik. In: KALEC, W. et al. (Eds.). International prosecution of human rights crimes – part II. Berlin, Heidelberg: Springer Verlag, 2007. p. 55-68.

ARAÚJO, Nadia. “A importância da cooperação jurídica internacional para a atuação do Estado brasileiro no plano interno e internacional”. In: BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA, DEPARTAMENTO DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS E COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL – DRCI. Manual de cooperação jurídica internacional e recuperação de ativos: cooperação em matéria civil. Brasília: Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, 2008.

BERNHARDT, Rudolf (Ed.). Encyclopedia of Public International Law. New York: North Holland Publishing Co, 1992.

BRASIL. Presidência da República. Decreto no 3678, de 30 de novembro de 2000 [Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais] [Acesso 1 de agosto 2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3678.htm

CASELLA Paulo Borba. Direito internacional no tempo medieval e moderno até Vitória. São Paulo: Atlas, 2012.

CASELLA, Paulo Borba. Direito internacional no tempo moderno de Suarez a Grócio. São Paulo: Atlas, 2014.

CASELLA, Paulo Borba. Fundamentos do direito internacional pós-moderno, p. 706.

CASELLA, Paulo Borba; ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. do Nascimento e. Manual de direito internacional público, p. 84.

DALLARI, Pedro B. de Abreu. “Atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos”. Política Externa (USP). 2008, vol 17, p. 55-65.

DALLARI, Pedro B. de Abreu. “Atualidade dos Tribunais Administrativos de Organizações Internacionais” [Tese Livre-docência]. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

GENTILI, Alberico. O direito de guerra. Trad. Ciro Mioranza. Ijuí: Unijuí, 2004. p. 60.

GROTIUS, Hugo. O direito da guerra e da paz. Trad. Ciro Mioranza. Florianópolis: Unijuí, 2005.

HÄBERLE, Peter. Estado constitucional cooperativo. São Paulo: Renovar, 2007.

KANTOR, Íris. Usos diplomáticos da ilha-Brasil polêmicas cartográficas e historiográficas. Varia hist. 2007, vol 23, n° 37 [Acesso em: 29 nov. 2014]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752007000100005&lng=en&nrm=iso

MENDONÇA, Renato. História da política exterior do Brasil. Brasília: FUNAG, 2013. p. 52.

PELLET, Alain et al. Direito internacional público. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

RAMOS, André de Carvalho. “Mandados de criminalização no direito internacional dos direitos humanos: novos paradigmas da proteção das vítimas de violações de direitos humanos”. RBCCrim. 2006, vol 14, nº 62, p. 9-55.

REZEK, Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 12a ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

 

Downloads

Download data is not yet available.