A ambiguidade no uso terminológico do asilo e do refúgio na região da América Latina e do Caribe
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Palavras-chave

Asilo
Refúgio
Plano de Ação do Brasil
Direitos Humanos
Direito Internacional
Asilo Diplomático
Salvo-conduto
Migração
Êxodo

Como Citar

Magallanes, C. A. (2019). A ambiguidade no uso terminológico do asilo e do refúgio na região da América Latina e do Caribe. Revista Da Secretaria Do Tribunal Permanente De Revisão, 7(13), 137–162. https://doi.org/10.16890/rstpr.a7.n13.p137

Resumo

Atualmente a mobilidade humana está aumentando e empurrando as pessoas involuntariamente entre regiões por vários motivos e aqui destacamos a violência generalizada e sistemática nos países da América Central, a crise profunda nos países como Venezuela, Argentina e Nicarágua, as mudanças climáticas e a tudo isso se somam os refugiados internacionais da guerra da Síria. É uma tragédia humana de uma magnitude jamais vista, que da origem ao uso frequente dos institutos jurídicos de proteção internacional e em muitos casos as palavras asilo e refúgio são usadas de forma indiferente, com frequência imprecisa e até confusa em especial na região da América Latina e Caribe. Na América Latina e no Caribe, de acordo com o país ou a norma regional que se trate, ambos termos são usados nas legislações internas de forma imprecisa ou de sinônimos, algo equivocado e que se tenta deixar em evidencia neste trabalho com propostas de unificação da terminologia e diferenciação de ambas figuras jurídicas de proteção. Analisamos diferentes legislações de países da América Latina e da legislação regional e destacamos como exemplo a imprecisão do Plano de Ação Brasil. Também estão expostos os dois pareceres consultivos da Corte Interamericana de Direitos Humanos, OC-21/14 (OC ou opinião consultiva em castelhano) no caso da família Pacheco Tineo contra o Estado Plurinacional da Bolívia com data de 25 de novembro de 2013, que ambos institutos tratam de forma equivocada ao tentar definir asilo quando na realidade se trata de refúgio e o ultimo parecer consultivo OC-28/18 a pedido da República do Equador onde a Corte Interamericana de Direitos Humanos, tenta encontrar uma conceitualização e diferenciação de ambos institutos através de uma classificação integradora e esclarecedora das funções de ambos institutos.

https://doi.org/10.16890/rstpr.a7.n13.p137
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