A (não) concretização do princípio da precaução pelos tribunais internacionais
PDF

Palavras-chave

Princípio da precaução
Obrigação de não-causar danos transfronteiriços
Status jurídico dos princípios do direito internacional do meio ambiente
Jurisprudência internacional sobre meio ambiente

Como Citar

Pereira, A. C. P. (2013). A (não) concretização do princípio da precaução pelos tribunais internacionais. Revista Da Secretaria Do Tribunal Permanente De Revisão, 29–60. https://doi.org/10.16890/rstpr.a1.n1.29

Resumo

Criado com a finalidade evitar danos graves e irreparáveis ao meio ambiente ou à saúde, o princípio da precaução incide quando há insuficiência de dados científicos conclusivos acerca da ocorrência desse dano ou de sua extensão. O princípio sofre da ausência de unanimidade na doutrina e na jurisprudência internacional quanto ao seu verdadeiro status jurídico, além de confrontar-se com outros princípios mais antigos do direito internacional público. Por outro lado, seu caráter abstrato e genérico faz com que tribunais internacionais, inclusive os que pertencem a áreas de integração regionais, hesitem em extrair-lhe uma obrigação concreta para os Estados. A aplicação efetiva do princípio da precaução por esses tribunais é o objetivo maior do presente trabalho.

https://doi.org/10.16890/rstpr.a1.n1.29
PDF

Referências

EBBENSSON Jonas (2009) “Introduction: dimensions of justice in environmental law”. In J. Ebbensson, e P. Okowa (coord). Environmental law and justice in context. Cambridge (UK): Cambridge University Press, pp. 1-36.

BRATSPIES Rebecca M. (2006) “Trail Smelter´s (semi) precautionary legacy”. In R. Bratspies e R. Miller (org). Transboundary Harm in International Law: Lessons from the Trail Smelter Arbitration. New York: Cambridge University Press, pp. 153-166.

CRETELLA NETO José (2012) Curso de direito internacional do meio ambiente. São Paulo: Saraiva.

KISS Alexandre e SHELTON Dinah (2007) Guide to international environmental law. Leiden, The Netherlands: Koninklijke Brill NV.

McINTYRE Owe (2007) Environmental protection of international watercourses under international law. Hampshire (England): Ashgate Publishing Limited.

NOLLKAEMPT André (2009) “Sovereignty and environmental justice in international law”. In J. Ebbensson, e P. Okowa (coord). Environmental law and justice in context. Cambridge (UK): Cambridge University Press, pp. 253-269.

SCHRIJVER Nico (2008) The evolution of sustainable development in international law: Inception, meaning and status of sustainable development. Pocktbooks of the Hague Academy of International Law. The Hague: Martinus Nijhoff Publishers.

VITANYI Béla (1976) “La signification de la “généralité” dês príncipes de droit”. Revue Générale de Droit International Public, Tome 80, pp. 536-545.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.