Metodologia jurídica europeia e mercosulista: considerações fundamentais
PDF (Português (Brasil))

Mots-clés

União Europeia
Mercosul
Sistema de solução de controvérsias
Supranacionalidade

Comment citer

Jaeger Junior, A. (2014). Metodologia jurídica europeia e mercosulista: considerações fundamentais. Revista De La Secretaría Del Tribunal Permanente De Revisión, 117–157. https://doi.org/10.16890/rstpr.a2.n3.117

Résumé

O presente artigo discute a existência de uma metodologia jurídica no Mercosul, um bloco econômico intergovernamental, tendo por base a elogiável experiência supranacional, desenvolvida na União Europeia. Explorado é o fato de acreditar-se ser adequado o Mercosul restringir-se, no presente momento e estágio da integração, ao seu modelo original. Para tanto, em um primeiro momento, observa-se qual é o direito que o Mercosul tem, depois, quais são as características do direito da União Europeia, bem como a existência de uma verdadeira metodologia jurídica europeia, tudo isso com o propósito de ser, ao seu final, proposta a construção de uma metodologia jurídica mercosulista. É necessário admitir que ainda muito dela não existe, mas isso não quer dizer que a europeia possa ou deva ser transferida para o Mercosul.

https://doi.org/10.16890/rstpr.a2.n3.117
PDF (Português (Brasil))

Références

ALONSO GARCÍA Ricardo (1999) Derecho Comunitario y Derechos Nacionales: autonomía, integración e interacción. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 301 p.

ARAUJO Nadia de (2004) O Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul e as opiniões consultivas: análise dos laudos arbitrais, sua ligação com a common law e algumas idéias para o futuro, (no prelo), 28 p.

BAARS Alf, BENKE Rafael Tiago Juk (2001) “Antidumping no Mercosul: o Quarto Laudo Arbitral”. Boletín Latinoamericano de Competencia. (13), p. 24-37.

BAARS Alf; BISCHOFF-EVERDING Peter (2002) “Antidumping und Ursprungsregime: das Schiedsverfahren im Mercosur wird zu einer festen Gröβe”. Europäische Zeitschrift für Wirtschaftsrecht, 13(11), p. 329-335.

BARRA Rodolfo (1999) “Responsabilidad del Estado por incumplimiento de las directivas comunitarias: el caso “Francovich” - una experiencia para el Mercosur”. In: PÉREZ GONZÁLES Manuel et alli. Desafios del Mercosur. Buenos Aires: Ciudad Argentina, p. 413-453.

BARRAL Welber (2002) “O Protocolo de Olivos e as controvérsias no Mercosul”. In: HOFMEISTER Wilhelm, TREIN Franklin. Anuário Brasil-Europa 2002: solução de controvérsias, arbitragem comercial e propriedade intelectual. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer, p. 83-96.

BERTONI Liliana (2006) Laudos arbitrales en el Mercosur. Buenos Aires: Ciudad Argentina, 415 p.

BISCHOF Hans Helmut (1996) Europarecht für Anfänger. 2. ed. München: C. H. Beck’sche Verlagsbuchhandlung, 183 p.

CACHAPUZ DE MEDEIROS Antonio Paulo (1997) “Tribunais supranacionais e aplicação do direito comunitário: aspectos positivos e negativos”. In: VENTURA Deisy de Freitas Lima (org.) Direito Comunitário do MERCOSUL. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 162-176.

CASELLA Paulo Borba (1994) Comunidade européia e seu ordenamento jurídico. São Paulo: LTr, 648 p.

DALLA VIA Alberto Ricardo (1999) “El primer laudo arbitral del Mercosur”. Revista de Derecho del Mercosur, 3(4), p. 104-108.

DAUSES Manfred A. (2003) Rechtliche Grundlagen der Europäischen

Wirtschafts-und Währungsunion. München: C. H. Beck, 278 p.

DREYZIN DE KLOR Adriana (1997) El Mercosur: Generador de una nueva fuente de derecho internacional privado. Buenos Aires: Zavalía, 395 p.

FASTENRATH Ulrich, MÜLLER-GERBES Maike (2000) Europarecht: Grundlagen und Schwerpunkte. Baden-Baden: Nomos Verlagsgesellschaft, 264 p.

FIGUEREDO Julio (2002) “Derecho de la competencia e integración económica: la situación en el Mercosur”. In: Cuadernos de Epoca: Integración económica 2, p. 33-101.

FONTOURA Jorge (2003) “A evolução do Sistema de Solução de Controvérsias: de Brasília a Olivos”. In: BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS (edit.) Solução de controvérsias no Mercosul. Brasília: Câmara dos Deputados, p. 271-278.

FUDERS Felix (2008) Die Wirtschaftsverfassung des MERCOSUR: Eine rechtsvergleichende Darstellung unter besonderer Berücksichtigung des Rechts der Europäischen Union. Berlin: Duncker und Humblot, p. 223.

JAYME Erik (1995) “Identité culturelle et intégration: le droit internacional privé postmoderne”. Recueil des Cours. The Hague: The Hague Academy of International Law, t. 251, p. 9-268.

KOENIG Christian, HARATSCH Andreas (2003) Europarecht. 4. ed. Tübingen: Mohr Siebeck, 420 p.

LEHMANN Julia (2001) “Neues von der Schiedsgerichtsbarkeit des Mercosur: ein Integrationsmotor à la Luxemburg?” Europäische Zeitschrift für Wirtschaftsrecht, 12(20), p. 622-625.

LENZ C. O. (1998) “Abschiedsrede”. Europarecht, 33, p. 103-105.

MARQUES Cláudia Lima (1998) “Mercosul como legislador em matéria de direito do consumidor: Crítica ao Projeto de Protocolo de Defesa do Consumidor”. Revista de Direito do Consumidor, (26), p. 53-76.

MARQUES Claudia Lima (2001) “O “Direito do Mercosul”: Direito oriundo do Mercosul, entre Direito Internacional Clássico e Novos Caminhos de Integração”. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, 35, p. 73-100.

MARTINS Alexandre Marques da Silva (2000) “O Direito da Concorrência no MERCOSUL após o Protocolo de Fortaleza”. In: CASELLA Paulo Borba (coord.) MERCOSUL: integração regional e globalização. Rio de Janeiro: Renovar, p. 569-598.

MARTINS Renata Rocha de Mello (2002) Verfassungskonformität des MERCOSUR in Brasilien. Baden-Baden: Nomos Verlagsgesellschaft, 221 p.

MOYA DOMÍNGUEZ María Teresa (2003) “La Seguridad Jurídica en el Mercosur: el aporte del Protocolo de Olivos y la creación del Tribunal Permanente de Arbitraje”. In: DROMI Roberto (dir.) Sistema Comunitário I. Buenos Aires: Ciudad Argentina, p. 308-347.

OLIVAR JIMENEZ Martha Lucía (1997) “La comprensión de la noción de derecho comunitario para una verdadera integración en el Cono Sur”. In:

BASSO Maristela (org.) Mercosul: seus efeitos jurídicos, econômicos e políticos nos estados-membros. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 33-88.

PEROTTI Alejandro D. (2011) Boletín electrónico de notícias y documentación sobre procesos de integración (24). [online] disponível em: http://www.grupodeintegracion.com.ar/2012/04/boletin-n-24-septiembre-octubre-2011.html

PISCITELLO Daniel Pavón, SCHMIDT Jan Peter (2006) “Der EuGH als Vorbild: Erste Entscheidung des ständigen Mercosur-Gerichts”. Europäische Zeitschrift für Wirtschaftsrecht, (10), p. 301-304.

PORRATA-DORIA JUNIOR Rafael A. (2004) “Mercosur: the commom market of the twenty-first century?” Georgia Journal of International and Comparative Law, 32(1), p. 1-72.

RIBEIRO Marta Chantal da Cunha Machado (1996) Da responsabilidade do Estado pela violação do direito comunitário. Coimbra: Almedina, 213 p.

RODRÍGUEZ IGLESIAS Gil Carlos (1999) “Consideraciones sobre la formación de un derecho europeo”. In: ANUARIO de Derecho Constitucional Latinoamericano. Buenos Aires: Konrad Adenauer, p. 27-50.

SABIDO RODRÍGUEZ Mercedes (2003) “Un nuevo impulso a la integración jurídica en el Mercosur”. In: CALVO CARAVACA Alfonso Luis,

BLANCO-MORALES LIMONES Pilar (edits.) Globalización y Derecho. Madrid: Colex, p. 555- 567.

SAMTLEBEN Jürgen (2000) “Erster Schiedsspruch im Mercosur: wirtschaftliche Krise als rechtliche Herausforderung?” Europäische Zeitschrift für Wirtschaftsrecht, 11(3), p. 77-80.

SCHMIDT Jan Peter (2005) “Neue Impulse durch institutionelle Reformen – der Mercosur ist wieder auf Kurs”. Europäische Zeitschrift für Wirtschaftsrecht, (5), p. 139-142.

SILVEIRA Paulo Antônio Caliendo Velloso da (1998) Defesa da concorrência no Mercosul: acordos entre empresas, abuso de posição dominante e concentrações. São Paulo: LTr, 317 p.

STELZER Joana (2000) União européia e supranacionalidade: desafio ou realidade? Curitiba: Juruá, 198 p.

VENTURA Deisy (2003) As assimetrias entre o Mercosul e a União Européia: os desafios de uma associação inter-regional. Barueri: Manole, 694 p.

WEHNER Ulrich (1999) Der Mercosur: Rechtsfragen und Funktionsfähigkeit eines neuartigen Integrationsprojektes und die Erfolgsaussichten der interregionalen Kooperation mit der Europäischen Union. Baden-Baden: Nomos Verlagsgesellschaft, 253 p.

 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.