Por um Tribunal de Justiça para a UNASUL: a necessidade de uma Corte de Justiça para a América do Sul sob os paradigmas do Tribunal de Justiça da União Europeia e da Corte Centro-americana de Justiça
PDF (Español (España))

Palavras-chave

Tribunal de Justiça
União das Nações Sul-Americanas
Tribunal de Justiça da União Europeia
Corte Centro-Americana de Justiça
Competência ratione materiae

Como Citar

de Oliveira Mazzuoli, V. (2014). Por um Tribunal de Justiça para a UNASUL: a necessidade de uma Corte de Justiça para a América do Sul sob os paradigmas do Tribunal de Justiça da União Europeia e da Corte Centro-americana de Justiça. Revista Da Secretaria Do Tribunal Permanente De Revisão, 189–217. https://doi.org/10.16890/rstpr.a2.n4.189

Resumo

Este ensaio tem por finalidade investigar a possibilidade de criação de um Tribunal de Justiça para a União das Nações Sul-Americanas – Unasul, aos moldes do Tribunal de Justiça da União Europeia (Luxemburgo) e da Corte Centro-Americana de Justiça (Manágua). O estudo propõe a possibilidade de se desenhar institucionalmente um Tribunal de Justiça para a Unasul, tendo como paradigmas as experiências europeia e centro-americana. O ensaio faz uma proposição sobre a competência ratione materiae desse (futuro) Tribunal de Justiça da Unasul, defendendo também a sua jurisdição contenciosa automática como regra.

https://doi.org/10.16890/rstpr.a2.n4.189
PDF (Español (España))

Referências

ALEIXO José Carlos Brandi (1994) “Mercado comum centro-americano”. Revista de Informação Legislativa, 21(8), p. 111-130.

ALMEIDA Paulo Roberto de (2013) Integração regional: uma introdução. São Paulo: Saraiva.

ALMQVIST, Jessica & ESPOSITO, Carlos (eds.) (2012) The role of courts in transitional justice: voices from Latin American and Spain. New York, Routledge.

AMARAL Diogo Freitas do & PIÇARRA Nuno (2009) “O Tratado de Lisboa e o princípio do primado do direito da União Europeia: uma “evolução na continuidade”. Revista de Direito Público, (1), p. 9-56.

BRANT Leonardo Nemer Caldeira (2005) A Corte Internacional de Justiça e a construção do direito internacional. Belo Horizonte: CEDIN.

BUERGENTHAL Thomas (etall.) (1994) Manual de derecho internacional público. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica.

CACHAPUZ DE MEDEIROS Antônio Paulo (1997) “Tribunais supranacionais e aplicação do direito comunitário: aspectos positivos e negativos”. In: VENTURA Deisy de Freitas Lima (coord.). Direito comunitário do Mercosul. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 162-176.

CANÇADO TRINDADE Antônio Augusto. A humanização do direito internacional. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

CARDUCCI Michele (2014) “Latridimensionalità delle integrazioni regionali tra America Latina ed Europa: casi e problema”. In: CARDUCCI Michele & RIBERI Pablo (orgs.). La dinamica delle integrazioni regionali latinoamericane: casi e materiali. Torino: Giappichelli, p. 5-58.

DÍAZ LABRANO Roberto Ruiz (1998) Mercosur, integración y derecho. Buenos Aires: Ciudad Argentina.

DIZ Jamile Bergamaschine Mata (2012) “A adesão da Venezuela ao Mercosul e a suspensão do Paraguai: considerações sobre um ‘pragmatismo’ político burlesco”. Pontes: informações e análises sobre comércio e desenvolvimento sustentável em língua portuguesa, 8 (5), p. 4-6.

DRNAS DE CLÉMENT Zlata (2008) “El sistema de solución de controversias de Unasur y su coherencia con el modelo de integración de ese proceso”. Anuariodel CIJS, vol. XI, p. 337-350.

DUARTE Maria Luísa (2004) “O direito da União Europeia e o direito europeu dos direitos do homem: uma defesa do ‘triângulo judicial europeu’”. In: MIRANDA Jorge (coord.). Estudos em homenagem ao Professor Doutor Armando M. Marques Guedes. Coimbra: Coimbra Editora, p. 735-760.

DUARTE Maria Luísa (2006) União Europeia e direitos fundamentais (no espaço da internormatividade). Lisboa: Associação Acadêmica da Faculdade de Direito, 2006.

DUARTE Maria Luísa (2010) Estudos sobre o Tratado de Lisboa. Coimbra: Almedina, 2010.

FAGUNDES CUNHA J. S. & GUERRA Gustavo Rabay (2013) “Crises e perspectivas do desenvolvimento latino-americano: a necessidade de harmonização legislativa e de criação de um tribunal para a Unasul”.

Revista do Instituto do Direito Brasileiro, 2(12), p. 13.613-13.630.

FASSBENDER Bardo & PETERS Anne (eds.) (2012) The Oxford handbook of the history of international law.Oxford: Oxford University Press.

FERNÁNDEZ LÓPEZ Max (2010) “La jurisdicción de la Corte Centroamericana de Justicia (análisis de la demanda contra el Estado de Costa Rica)”. Revista de Derecho Comunitario, Internacional y Derechos Humanos, (1), p. 308-337.

GIAMMATTEI AVILÉS Jorge Antonio (2014) “El Tribunal de la Comunidad Centroamericana: su naturaleza, su competencia”. In: CARDUCCI Michele & RIBERI Pablo (orgs.). La dinámica de le integrazioni regionalilatino americane: casi e materiali. Torino: Giappichelli, p. 64-78.

GUTIÉRREZ Carlos José (1978) La Corte de Justicia Centroamericana. San José: Juricentro.

KERSFFELD Daniel (2013) “El papel de la Unasur ante los conflictos internacionales: dos estudios de caso”. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales, 58(218), p. 193-208.

LAFER Celso (2012) “A ilegalidade da incorporação da Venezuela”. Jornal Folha de S.Paulo, de 04.07.2012, Caderno Opinião, p. A3.

LEÓN GÓMEZ Adolfo (1997) La Corte de Managua: defensa de su institucionalidad. Managua: CCJ.

LEÓN GÓMEZ Adolfo (2002) Doctrina de la Corte Centroamericana de Justicia: resoluciones, precedentes, votos dissidentes, vol. 1. Managua: Universidad Centroamericana.

LOBO LARA Francisco Darío (2012) “La jurisdicción obligatoria de la Corte Centroamericana de Justicia en el marco de la integración centroamericana”. In: VIDAL, Márcio (org.). Direito de integração no Mercosul: os desafios jurídicos e político-institucionais da integração regional. Cuiabá: TJMT, p. 119-128.

LORENTZ Adriane Cláudia Melo (2008) O Tratado de Lisboa. Ijuí: Ed. Unijuí.

MACHADO Jónatas E. M. (2010) Direito da União Europeia. Coimbra: Coimbra Editora.

MARINONI Luiz Guilherme & MAZZUOLI Valerio de Oliveira (coords.) (2013) Controle de convencionalidade: um panorama latino-americano. Brasília: Gazeta Jurídica.

MAZA Emilio (1966) La Corte de Justicia Centroamericana: comentarios. San Salvador: Organización de Estados Centroamericanos.

MAZZUOLI Valerio de Oliveira (2013) Curso de direito internacional público. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Ed. RT.

MAZZUOLI Valerio de Oliveira (2013) O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Ed. RT.

MAZZUOLI Valerio de Oliveira (2014) Direito dos tratados. 2. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense.

MAZZUOLI Valerio de Oliveira (2014). “Teoria geral do controle de convencionalidade no direito brasileiro”. In: CARDUCCI, Michele &

RIBERI Pablo (orgs.). La dinámica de le integrazioni regionali latino americane: casi e materiali. Torino: Giappichelli, p. 133-161.

MIRANDA Haideer (2010) “El reconocimiento del derecho comunitario en la jurisprudencia de la Sala Constitucional: límites a su supremacía”. Revista de Derecho Comunitario, Internacional y Derechos Humanos, (1), p. 338-361.

MONTOYA Ariel (2005) Sentencia de la Corte Centroamericana de Justicia: conflicto entre poderes del Estado de Nicaragua. Managua: EsquipulasZona Editorial.

NYMAN-METCALF Katrin & PAPAGEORGIOU Ioannis (2005) Regional integration and Courts of Justice.Antwerpen: Intersentia.

O’KEEFE Thomas Andrew (2009) Latin american and caribean: trade agreements (keys to a prosperous Community of Americas). Leiden: MartinusNijhoff.

PERALTA Ricardo Acevedo (2011) Aplicación de las normas comunitarias centroamericanas en los Estados miembros del SICA. Managua: CCJ.

SCOTTI Luciana B. (2012) “La Unión de Naciones Suramericanas: uma joven expresión de integración regional en América del Sur”. In: NEGRO, Sandra (dir.). Derecho de la integración: evolución jurídico-institucional (Parte II América-África). Buenos Aires: B de F, p. 105-134.

VIEIRA Luciane Klein (2011) Interpretación y aplicación uniforme del derecho de la integración: Unión Europea, Comunidad Andina y Mercosur. Buenos Aires: B de F.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.